segunda-feira, 2 de março de 2009

Da série 'casaria'.


Uma cena tão bonita... Fabrizio Moretti e Rodrigo Amarante.

Pois sim. Casaria. Com os dois. Nada de monogamia para mim, obrigado.

Gabriel.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Festival da carne.

Gente, eu adoro carnaval.
As pessoas libertam-se de vários bloqueios e vão pra rua festejar...
Colocam máscaras, fantasias, se entopem de cores, beijam na boca, festejam, vêem o sol nascer, bebem álcool, fazem churrasco, vão à praia, dão risada...

Pura felicidade! Pura catarse!

No carnaval perde-se muitos medos.

"Vou beijar-te agora, não me leve à mal... Hoje é Carnaval!"


Gabriel.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Da literatura.

Atraem-me muito os autores que transpassam certa intimidade em seu lirismo. Romances que sejam tão íntimos como somos conosco, portanto há a identificação e a catarse.
Sim! Preciso de catarses! Coisa melhor não há.

Briel.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

In rainbows.


Certas notícias e acontecimentos marcaram minha volta a Campos como 'ótima'.
A viagem, em si, foi ruim. Geralmente é-me um prazer imenso viajar, mesmo sozinho. Momentos agradáveis, reflexivos... Sim, nas viagens eu costumo rever minhas ações, minha vida, imagino coisas, crio, invento com a mão... enfim: essa viagem foi um saco. Queria estar dormindo ou que acabasse de uma vez.
A rodoviária do Rio estava caótica. Calor humano excessivo, além do calor de Janeiro do Rio de mesmo mês. 20 foram os minutos que eu esperei na fila para comprar os ingressos. A falta de um fósforo causaram-me transtorno para acender um cigarro, e a quantidade de bolsas e malas foram problemáticas.
A ida para a rodoviária de Petrópolis foi magnífica: fui, com Lohana de moto, pelo percurso desgastante até a rodoviária. Passamos pelos bairros, e pude me despedir de uma maneira mais intensa da cidade. Confesso que a despedida causou-me tristeza, mesmo Petrópolis sendo uma cidade ruim, onde eu engordo, não faço nada, e tenho nenhum amigo.

Mas as notícias e acontecimentos que, de fato, deixaram-me feliz: Los Hermanos fará um show, no mesmo festival que o Radiohead e o Kraftwerk, acompanhados de Vanguart.
E o melhor: comprei meu ingresso ontem!
Dia 20 de Março estarei na praça da apoteose gritando muito em todos os shows.

Entitulei este post como 'in rainbows', homônimo do álbum magnífico do Radiohead e também porque meus últimos dias têm sido coloridos e altos. Muitas cores, muitos sentimentos... Enfim, estou com uma tristeza muito boa aqui dentro de mim.

Beijos, Briel.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Fazer uma tatuagem...

Sim, ontem fiz uma tatuagem. O Cheshire Cat, da Alice no País das Maravilhas.

Dizer que não doeu seria mentira, falei. O problema mesmo foi o incômodo de ter que deixar a pele do pescoço bem lisa, o que causa desconforto total. A dor da agulha em si é bem 'agradável'.

Mas a realização de vê-la pronta vale todo e qualquer incômodo.

Amanhã retorno a Campos, e estou com saudade de todos.

Beijos, Briel.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Campistas são onipresentes.

Estava eu, ontem, no bar mais 'badalado' e 'alternativo' de Petrópolis. Cerveja vai, cerveja vem... O que choca: um sujeito de Campos. Lá.
Nos cumprimentamos, nos perguntamos o que um estava fazendo na cidade do outro... Mais cervejas e, meu Deus, um outro sujeito de Campos brota em minha frente.

No show da Madonna: a mesma coisa. Dois sujeitos de Campos lá. Felizes da vida. Com o maracanã cheio eu dou de cara logo com dois sujeitos de Campos. Essa cidade me persegue!

Outros momentos, conhecendo pessoas do nada na Lapa, descubro que o sujeito que estávamos conversando... adivinhem: nasceu no FAROL! Como se não bastasse Campos ainda é Farol.


Quer dizer... eu acho que já valeu.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

é..

Bom, não tenho nada de novo pra postar, por enquanto.
Andei lendo umas coisas que eu escrevi no ano passado, que por uma acaso me deixaram com muita saudade mas com muita intimidação por não saber como expressar e fazer sentirem o que eu senti escrevendo, e sim, eu senti tudo de novo, mas de forma muito mais madura, enfim, nada publicável.
Amanhã tor indo pra praia, sentir a brisa leve e deixar o vendo bater nas asas da minha alma e levar minha cabeça pra longe daqui.

Ouvindo:
Chris Cornell - Arms around your love
Deftones - Minerva

layla ;*

sem título

Um dia fecharam os olhos pra olhar mais além do que se vê. Um escuro de vidas estampado num banco do metrô é o que se enxergava de longe. Um espaço vazio, palavras sem nexo numa dose aguçada de solidão, uma guilhotina, fantoches de papel. O bater da porta no apartamento desabitado vem do vento soprando do noroeste ao seu encontro. Se esconder do amanhã.
Uma xícara de café, por favor. O tédio consome o cigarro em menos de cinco minutos. Amargo e forte.
Palavras tornam-se gritos e o vento as leva pra um lugar qualquer, estranho do que é conhecido e vendido ao acaso.
É tão simples de se expressar, mas mesmo assim eu sinto muito pelo o que eu não disse. Talvez o que ficou subentendido tenha sido subestimado e o acaso passa por aquela mesma rua novamente. Fria e Escura.
É como olhar pra baixo de cima de uma cachoeira. Alto e inquietante. Ao mesmo tempo que te imobiliza te faz sentir o corpo estremecer por dentro, uma vontade de voar que te cala e um calafrio na espinha que faz sentir medo do que é desconhecido.
Voar pra longe, ser dono das suas próprias asas e não permitir que aquele mesmo vento noroeste te derrube ou te leve para onde não é caminho, consequentemente o domina. O inevitável.
Seria estranho se fosse diferente, mas é tal estranheza do que está aqui que mesmo assim me faz seguir. O mesmo receio de pisar mais a frente e temê-lo.
Fim de tarde. Os últimos raios de sol ainda tocam a grama e a brisa que transparece a minha alma tenta levar-me de volta. Talvez não pra perto da onde um coração destinado a simplesmente bater sem harmonia por um algo a mais, sublime e apaixonante queira estar, como dois opostos que se atraem revoltantemente, mas para longe do que se espera, um encontro sinceramente real, mais que carnal, como do espírito e matéria, tudo que se completa, a noite e o dia, o bem e o mal, o pleno equilíbrio da vida.
Inconstância, dúvida, ação, sentimento, reação, impacto, atitude.
Crescer, evoluir, observar, se entregar ao mais profundo. Encontrá-lo. Conhecê-lo. Intensidade, realidade, razão. Planos são pra mais tarde, objetividade. Finalidade, concentração.
O belo tornou-se banal, o feio é moldado por um sistema julgado correto, ‘relevantemente’ corrompido. Uma pocilga de máscaras que cobre fajutamente o verdadeiro rosto da falsidade e de tudo que torna o humano tão igual e diferente. A beleza agora não é intrínseca.
Imposto, crítico, inaproveitável.
Transcendência, sintonia, vibração, energia. O acaso transforma, é inconseqüente, incoerente.
Liberdade tão prezada, mas jogada fora como entrar numa redoma de vidro e deixar que controlem como um jogo de tabuleiro, mas que nem sempre a sorte é a senhora do tempo.
Seu ego é maior que o senso comum, apesar de suas contradições. Você é quem querem que seja, por mais forte que seja tua personalidade. Influenciável. Seguidor de padrões. Um babaca obstinado a sofrer.
E é depois de abrir os olhos é que se pode perceber que não se enxerga ainda um palmo na tua frente. Troque os papéis. O físico é o obscuro, o abstrato. Olhe como se tudo fosse um quebra cabeças, mas não tão metódico e cheio de regrinhas, mas como um uma pilha de dominós que cai e derruba seus seguintes, um mínimo traço que liga todas as coisas, como uma borboleta que enriquece o teu dia, ou como um pensamento aflito que te faz cavar no fundo do poço.

~Sequelação por layla

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Petrópolis e sua umidade terrível.

Ir à serra e reclamar da umidade, chuva, neblina (chamada pelos petropolitanos de 'russo') chega a ser ridículo.
Mas para alguém que nasceu e criou-se na mesma TEM TOTAL DIREITO DE RECLAMAR. É bom vir para Petrópolis e curtir um pouco do frio, mas não é necessária a chuva para o frio.
Pegar uma trilha das bonitas que existem aqui? Todas enlameadas e REPLETAS de sapos. Cachoeira? Tome coragem para pular na água gelada no frio e tá tudo bem.

Como se não bastasse minha única distração (minha prima doida) está viajando e não se sabe quando vai voltar. Rendo-me à internet e à televisão.
Sim, dói aqui dentro ter que me render à televisão e a costumeira e enfadonha internet, mas farei o quê? Minha família materna (retirando pouquíssimos casos) não tem costume de ler, portanto não há livros interessantes aqui. Enfim...

Para ajudar a aliviar o tédio e a ansiedade há vários cinzeros lotados de bingas de Lucky Strikes vermelhos.

Não obstante: continuo de bom humor e pretendo SIM continuar aqui por, pelo menos, uma semana.

Beijobeijo.
Briel.
Tenho ouvido bastante a banda britânica The Kooks, que tem um vocal incrivelmente cativante.

www.lastfm.com/music/The+Kooks

Ficadica.
Briel.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

eu vi

Bumbo que atravessa e estremece o peito. Uma sede violenta e vaidosa. Aceleração. Uma confusão de som, luzes e cores. Vem cá ver-me sentir e como é que se faz. Eu espero teus olhos arregalados me tragarem a noite toda. Não.
Queima como a cera quente na pele fria. Escandaliza-te meu suor. Frio, pardo. Novamente. Diga-me, acorde-me e mostre-me o que são tais veredas do universo que fazem minha cabeça girar em seis dimensões em torno do sol. Intocável, impiedoso e súbito.
Fumaça que renasce das cinzas e faz chover. Eterno. Acalenta-me. Sonho de vento que cai como folha seca do galho mais estreito da árvore nem mais nem menos do alto do morro. Escorre e desliza. Cheiro de amarelo envelhecido que todo mundo quer cheirar.
Miragem. Loucura particular no meio do fogo azul, o corpo no fundo dos olhos.
Recôncavo de espinhos da lua, distante, mato seco, poeira de mulher descalça. Ouça. Declaração de amor sem voz.
Guerra dos senhores de dentro de ti. Cigarra solitária no anoitecer da tarde. Leito de morte. Sorriso banguela. Tragédia cômica.
Estrada de vida sem direção. Infinito de viagens nos labirintos da hora do fim.


Sequelação por Layla ;*

Ensaio sobre a cegueira.

 Ontem eu assisti ao filme, baseado no livro do prêmio Nobel de Literatura José Saramago, 'Ensaio sobre a cegueira'. A direção é assinada pelo brasileiro Fernando Meirelles e conta no elenco a surpreendente Juliane Moore e Gael García Bernal (Deus, me abana). 
O enredo trata de um homem que, no meio do trânsito, torna-se cego. A cegueira acaba mostrando-se altamente contagiosa e só uma mulher que a escapa.
Com uma direção forte, uma câmera com traços de pertubação (embaçamento, contraste muito claro e forte, foco fora da cena...) e atuação primorosa dos atores. O filme segue fielmente o livro, o que me deixou muito feliz.

Agora a parte pessoal: Achei extraordinária a direção do Fernando Meirelles, que já havia mostrado-se um bom diretor em 'O jardineiro fiél' e 'Cidade de Deus', sendo o último de pouco agrado a mim. Fiquei emocionado em certos momentos e acho que toda a perturbação é válida e, ouso, necessária. Tomadas inteligentes, práticas e estéticas (além de toda a 'feiúra' que há).

Recomendo os dois, livro e filme, além dos outros títulos assinados por Fernando Meirelles e José Saramago (destaque para 'O jardineiro fiél' e 'Intermitências da morte' respectivamente).
Enfim, um beijo pra vocês.
Briel.

Apresentação.

Bem-vindos ao blog 'Confusion Box'. 

Dois escritores amadores de Campos (Layla e Briel) decidiram criá-lo para escrever qualquer coisa que vier à mente e sair em palavras.
A partir de hoje vocês lerão, aqui, nossas opiniões e nossos conflitos. Nossos conhecimentos e recomendações.
Quem vos fala é o Briel ( www.ilusoesproseadas.blogspot.com ) e deixo o blog oficialmente aberto.
;D

Beijobeijo!